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Reabilitar e construir casas: quais as tendências do mercado?

Do novo conceito de casa à sustentabilidade.  

A sustentabilidade vai continuar a marcar a agenda da reabilitação e construção de casas nos próximos anos. A Comissão Europeia já desenhou, no âmbito do “Fit for 55”, novas medidas para pressionar os proprietários a reabilitar e remodelar os seus imóveis de forma a melhorar a sua eficiência energética.

Uma das principais novidades é a introdução de padrões mínimos de desempenho energético: os edifícios residenciais de pior desempenho deverão ter classificação de grau F até 2030 e, pelo menos, classe E até 2033. E, a partir de 2030, todos os edifícios novos deverão ter emissões zero.

A sustentabilidade é um tema central, de forma a que toda a indústria se vai renovar e reinventar. A tendência é o modelo da economia circular sem impacto negativo no ambiente (carbono zero) e, é neste sentido que tudo se vai centrar.

Mas para que a transformação seja possível é necessário “alertar” e “consciencializar” as famílias e investidores que embora os custos da reabilitação e da construção sustentável sejam superiores, este investimento trará conforto térmico e vão ser compensados no futuro pelo menor consumo de energia.

Nos próximos anos, a tendência passará por reabilitar ou construir com consciência ambiental, tendo em conta que os critérios de sustentabilidade se deverão sobrepor aos custos imediatos de uma obra que à partida será mais barata, mas que ao longo da vida terá custos acrescidos nos que diz respeito à manutenção e consumo. Numa casa, onde é necessário pagar mensalmente eletricidade, gás e água, o investimento que pode ser feito para melhorar consumos deve ser tido em conta no momento de a reabilitar ou construir. Daí a importância da tomada de decisões acertadas do ponto de vista energético na hora de definir as zonas envidraçadas, a disposição solar e os tipos de cobertura, por exemplo.  

A par de tudo isto está o certificado energético, o documento que traduz a eficiência energética da casa, os consumos e que ainda indica sugestões de melhoria do seu desempenho. Apresentar este certificado já é obrigatório na hora de vender, comprar ou arrendar casa. E, segundo o cofundador da Melom, “deve ganhar muita relevância aquando da compra de uma habitação”.

A verdade é que com a nova diretiva da Comissão Europeia, o seu papel saiu reforçado, passando a ser também obrigatório apresentar o documento em grandes renovações de edifícios, em edifícios cujo contrato de arrendamento foi renovado e em todos os edifícios públicos.

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